Definido próximas Zitogastronomia
E ai galera, estamos definindo quais serão as próximas a serem degustadas e com o que serão harmonizadas.
Fiquem no aguardo.
Tag : degustacao
E ai galera, estamos definindo quais serão as próximas a serem degustadas e com o que serão harmonizadas.
Fiquem no aguardo.
Na degustação de hoje, tivemos o prazer de experimentar uma das cervejarias mais respeitada e amada dos Estados Unidos. Cheia de história para contar e de belíssimos exemplares de cerveja, fazem desta cervejaria uma das cervejarias artesanais mais antigas dos Estados Unidos.
A história da cervejaria começa com a corrida do ouro que aconteceu entre os anos de 1848 e 1855 no estado da Califórnia nos Estados Unidos. Meados de 1849 quando a família alemã Gottlieb Brekle chega até a cidade de San Francisco atrás da prosperidade que o outro estava trazendo a milhares de outras famílias. Em 1871 é que a história da cervejaria propriamente dito começa a ser escrita, pois é neste ano em que Gottlieb Brekle compra um velho saloon de cerveja e sinuca, o qual o chama de American brewery. No ano de 1896 é que tudo acontece, quando Ernst F. Baruth e seu genro Otto Schinkel, Jr. compram uma cervejaria juntos e a chamam de Anchor. Não há registros sobre o porque deste nome, mas acredita-se que seja por causa da grande prosperidade do porto da cidade. Esta é apenas uma pequena parte da grande história desta cervejaria, que como todos passou por anos difíceis e graças a pessoas que acreditaram no sonho, conseguiram mantê-lo sempre vivo.
Mas vamos ao que interessa. Tivemos a oportunidade de degustar dois exemplares desta histórica cervejaria, a India Pale Ale (IPA) e a Saison Spring Ale.
Anchor Brewing – Ipa
Anchor Brewing – Saison
Links:
Olá pessoas, estamos experimentando um novo formato de degustação, duas cervejas da mesma cervejaria. Desta maneira conseguimos apresentar as diferenças entre as cervejas.
Bom, hoje decidimos falar sobre a Buxton Brewery, essas cervejas chegaram a nós do Tem Cerveja pelo clube de cervejas Have a Nice Beer (hoje WBeer).
Buxton Brewery, cervejaria da Inglaterra, mais precisamente da cidade de Buxton, utiliza em suas cervejas águas da região, que possuem termas minerais. Água essa conhecida na região por ser abençoada por Flora (deusa romana da primavera).
A cervejaria possui um pub, onde faz harmonizações com suas cervejas. O lugar é chamado de Buxton Tap House, uma casinha charmosa de pedra.
Mas vamos ao que interessa, dessa cervejaria com história mitológica, apreciamos duas das dezenas de estilos produzidos.
Axe Edge, uma IPA de aroma frutado e herbal, com coloração âmbar, boa carbonatação e uma formação boa de espuma. Doce e amargor intenso se misturam num bom equilíbrio. Seu amargor permanece presente e contém uma leve acidez.
E as notas dos dois degustadores:
Luis Calderón
– Aroma: 8/10
– Aparência: 5/5
– Sabor: 17/20
– Sensação: 3/5
– Conjunto: 7/10
– Avaliação geral: 4
Pedro Schneider
– Aroma: 8/10
– Aparência: 4/5
– Sabor: 18/20
– Sensação: 4/5
– Conjunto: 8/10
– Avaliação geral: 4,2
Ficha técnica:
Estilo: India Pale Ale
Álcool: 6,8% ABV
IBU: 73
Jabob’s Ladder, uma APA, session, cítrica e frutada, de coloração amarela clara um pouco turva, alta carbonatação e excelente formação de espuma. Bem lupulada e com a presença do malte, o amargor se mantém por mais tempo.
As seguintes notas foram dadas:
Luis Calderón
– Aroma: 7/10
– Aparência: 2/5
– Sabor: 10/20
– Sensação: 2/5
– Conjunto: 4/10
– Avaliação geral: 2,5
Pedro Schneider
– Aroma: 7/10
– Aparência: 3/5
– Sabor: 9/20
– Sensação: 2/5
– Conjunto: 3/10
– Avaliação geral: 2,4
Ficha técnica:
Estilo: American Pale Ale
Álcool: 2,7% ABV
Ambas cervejas merecem ser degustadas e são belos exemplares da Buxton Brewery.
Mas vamos ficando por aqui, desejamos a todos uma boa degustação, afinal, aqui sempre Tem Cerveja!
Referencias:
No sábado 8 de agosto de 2015, estivemos presentes na segunda edição do Ceva no Total, evento este organizado mais uma vez pela Matinê Cervejeira que diga-se de passagem, fez novamente um ótimo trabalho.
Desta vez, o evento aconteceu em dois dias, sábado 08 de agosto e no domingo 09 de agosto, mas lamentavelmente só conseguimos marcar presença em um dia, o que não diminuiu em nada a nossa ótima experiência. Com um maior número de cervejarias presentes, ocupando o dobro do espaço da primeira edição do evento e contando também com foodtrucks para harmonizar com as belas cervejas especiais que compareceram no evento.
Claro que também não poderíamos deixar de comentar novamente sobre a presença e ótima parceria da Meucopo Eco. O sistema foi o mesmo, pagava R$ 5,00 pelo copo e caso não quisesse ficar com ele, o dinheiro seria devolvido. Ótima ideia contra o desperdício e belíssimos copos nas mãos dos degustadores. Parabéns!
Outro ponto positivo foi a música, que em momento algum ficou em apenas um estilo e com certeza, agradando gregos e troianos que se encontravam aproveitando ao máximo.
Notei em alguns momentos algumas críticas adotadas para esta segunda edição, como por exemplo a venda de tickets de um determinado valor para poder apresentar nos estabelecimentos. Claro, isto terminou ocasionando filas para a compra destes. Meu ponto de vista é que isto tornou a experiência com a cervejaria ou estabelecimento melhor, porque evitou enormes filas para adquirir cerveja, dando tempo de conversar e socializar de melhor maneira com o cervejeiro que estava expondo o seu produto.
Cervejarias presentes no sábado dia 08/08:
– Cervejaria Abadessa
– Al Capone Cerveja Artesanal
– Cerveja Anner
– Babel Cervejaria
– Cervejaria Baldhead
– Barco
– Eisenbahn
– Cervejaria Elementum
– Cervejaria FIL
– Cervejaria Heilige
– Microcervejaria Irmãos Ferraro – Puramente Artesanal
– Lagom Brewerypub
– Cerveja Malvadeza
– Cervejaria Maniba
– Cervejaria Oito
– Perro Libre
– Cervejaria Seasons
– Cervejaria Solerun
– SüdBrau
– Cervejaria Tupiniquim
– Cerveja Whitehead
– DaDo Bier
Cervejarias presentes no domingo dia 09/08:
– Al Capone Cerveja Artesanal
– Cerveja Anner
– Babel Cervejaria
– Cervejaria Baldhead
– Chopp Barley
– Diefen Bier
– Dom Franz – Cerveja Rude
– Cervejaria Edelbrau
– Eisenbahn
– Cervejaria Elementum
– Cervejaria Heilige
– Microcervejaria Irmãos Ferraro – Puramente Artesanal
– Lagom Brewerypub
– Gram Bier
– Cerveja Malvadeza
– Cervejaria Maniba
– Cervejaria Portoalegrense
– Perro Libre
– Cervejaria Rasen Bier
– SüdBrau
– Cervejaria Tupiniquim
– DaDo Bier
Fotos tiradas por nós no dia do evento:
A nossa sensação foi de ter degustado ótimas cervejas, dando valor cada vez mais as fabricadas no Brasil e principalmente à aquelas que são fabricadas aqui no sul do país. Novamente parabenizamos a todos os envolvidos por organizarem um ótimo evento. Cresceu da maneira que tinha que ser e foi em todos os sentidos melhor que o primeiro. Torcemos e ficamos na esperança de que novos eventos aconteçam na região, porque com certeza estaremos presentes apreciando e comentando sobre ele, afinal, aqui sempre Tem Cerveja!
Estava eu conversando com um amigo sobre o crescimento do mercado e consumo de cervejas artesanais/diferentes no país, onde fizemos relação também à rivalidade que possui com o vinho. Há vários motivos que fazem o mercado estar em constante crescimento (mesmo em um país em crise econômica), mas defino como um dos mais importantes a quebra de paradigmas das mulheres com a cerveja. É visível e fico realmente impressionado com o crescimento das mulheres neste mercado.
Convenhamos, que as propagandas nacionais sobre cerveja não incentivaram em momento algum o consumo do público feminino à esta bebida, muito pelo contrário, incentivava um certo público alvo à beber quantidade em vez de qualidade, e em certos (quase todos) os casos, sem qualidade nenhuma. A preferência das mulheres sempre foi dos drinques, destilados e até mesmo do vinho, com tudo, o consumo da cerveja era em poucas ocisões e quando realmente não havia outra opção, principalmente quando a única opção não era uma cerveja “especial.
O crescimento do mercado tem feito não somente os homens buscarem novas experiências mas também é incrível o aumento de mulheres deixando de fora qualquer tipo de pré-conceito que existia com a cerveja. Em compasso com este crescimento do mercado, está também o de estilos, combinações e harmonizações, coisas que fazem a visão ser diferente também. Estilos com frutas, com toques florais, com baixo nível de amargor mas com incrível drincabilidade são preferências entre muitos grupos.
Além do aumento do consumo está também o aumento entre aquelas que preferem fabricar, virar sommelière ou qualquer outra profissão que envolva este produto permitindo uma visão ampla e porque não afirmar que também melhor deste mercado que algum dia pode até ter sido masculino mas que graças ao bom destino não é mais assim. Penso que a mulher, além de ter um papel importantíssimo na história da cerveja, tem também um papel essencial para manter e melhorar cada vez a qualidade das nossas cervejas.
A sommelière de cervejas Cilene Saorin montou um passo-a-passo para as mulheres que gostariam de entrar no mercado da degustação da cerveja:
Costumo dizer que só não gosta de cerveja quem ainda não bebeu a cerveja perfeita para o seu paladar e isso me faz entrar em contradição com o primeiro item desta lista, claro, não sou nenhum sommelière nem nada mas acredito que iniciar com uma cerveja de trigo é uma boa iniciativa, da mesma forma que uma Belgian Golden Ale podem fazer toda a diferença para a iniciação.
Fazendo este post procurei algumas referências de mulheres no mercado e impressiona a quantidade de mulheres que escolhem escrever ou comentar sobre cervejas, dando as suas opiniões e explicando o porquê da cerveja ser assim, etc. Um dos casos me intrigou e gostei bastante foi do The Society of Beer Drinking Ladies (a foto do topo do post é delas :D), um grupo de mulheres canadenses que fabricam as suas cervejas e se reúnem para experiências degustativas, vale muito a pena conferir. Deixo no fim do post dois blogs que valem muito a pena serem visitados.
Que continuem sempre contribuindo para este mundo, seja com a sua beleza, seja com a cerveja e nunca esqueçam que aqui, sempre Tem Cerveja!
Link úteis: Maria Cevada e Mulheres e Cerveja
Fonte: Veja São Paulo – Mulheres invadem o universo das cervejas especiais
A nossa degustação desta semana harmoniza em completo com a degustação passada, ambas prevenientes de países em que a cultura pela cerveja busca o seu espaço entre anos e anos de consolidação de vinhos de excelente qualidade. A busca por uma harmonização gastronômica tem feito com que a Itália e a Espanha se aprimorem cada vez mais no mercado cervejeiro e busquem inovações através da própria falta de cultura ou de especialidades. Um Olé e um brinde à Espanha!
Uma das coisas que me faz ser apaixonado pelas cervejas especiais, além claro das diferentes sensações que elas podem proporcionar, é a história por trás de uma simples garrafa de cerveja, ou de um copo servido. Nós enxergamos apenas o que está na nossa frente, porém há sempre uma bela história para ser contada. A Nómada Brewing surgiu em uma simples casualidade do destino. Duas pessoas completamente desconhecidas se encontram, se conhecem e pouco tempo depois decidem criar uma cerveja. Esta poderia ser a história de qualquer um de nós, amante das cervejas. Em 2011 Sami Claret decide conhecer o “Casco Viejo“, um bairro da cidade de Vitoria-Gasteiz na Espanha. Eles afirmam que todo “catalán” – nascido na Catalunha, comunidade autónoma da Espanha – deve ir a este bairro pelo menos uma vez na vida. Em paralelo com este encontro com a história do país, Sami vai até uma loja de vinhos em busca de informações sobre lugares cervejeiros, pergunta a ao dono e ele indica um lugar. Assim nasce a amizade entre Sami Claret e Javier Aldea. Existe mais “ao acaso” do que isso?
Ser um Nómada, é buscar “criatividade, técnica aplicada ao detalhe. Nómada é textura, não se limita somente à seguir uma linha critérios de cervejaria, cada elaboração é uma história, uma paisagem, é a projeção artística dos nossos sentimentos” – livre tradução – como é definido por eles. A busca por novas experiências sensoriais em um país que está em expansão no mercado faz com que a Nómada seja respeitada agora não somente dentro da Europa, mas no mundo todo.
Uma cerveja produzida por “ciganos” – já comentamos sobre eles – não poderia deixar a desejar mesmo. Ao levada ao copo a cerveja apresenta uma boa formação de espuma e de coloração branca, com mediana durabilidade a espuma apresenta uma textura bastante cremosa. De coloração dourada, o odor nos faz lembrar de frutas cítricas. Com os seus 6% de ABV muito bem regulados, é uma cerveja refrescante com um certo amargor no fim. Tudo parece estar no seu devido lugar, combinando e harmonizando de maneira perfeita.
Vamos as notas dadas pelos dois degustadores:
Luis Calderón
– Aroma: 7/10
– Aparência: 4/5
– Sabor: 15/20
– Sensação: 4/5
– Conjunto: 6/10
– Avaliação geral: 3,6
Pedro Schneider
– Aroma: 7/10
– Aparência: 4/5
– Sabor: 16/20
– Sensação: 4/5
– Conjunto: 7/10
– Avaliação geral: 3,8
Ficha técnica:
Estilo: Farmhouse Golden Ale
Álcool: 6% ABV
IBU: 30
Temperatura: 6 a 8°C
Esta foi a nossa degustação da semana. espero que todos tenham gostado e se tiverem a oportunidade de degustar, aproveitem, apreciem e lembrem-se que aqui sempre Tem Cerveja!
Fonte: Nómada Brewing
É possível que poucas pessoas tenham ouvido falar da nossa degustação desta semana, da mesma maneira como possam estranhar as origens da cerveja. A Itália, muito conhecida pelos seus belos exemplares de vinhos, mostra a sua força também no mercado cervejeiro, o que não poderia ser diferente, afinal, onde não cresce este mercado?
A nossa cerveja da semana se trata de uma American Pale Ale criada pela cervejaria Birra del Borgo, localizada na comuna italiana de Borgorose na região do Lácio, província de Rieti, com cerca de 4.515 habitantes. Nesta cidade, Leonardo Di Vincenzo em meados de 1999, até então estudante de bioquímica decide começar a fabricar cerveja caseira por diversão, mas aos poucos a diversão começou a ficar um tanto quanto séria e o que era apenas um passatempo passa a ser um trabalho. Neste momento uma decisão precisar ser feita: dar continuidade aos estudos ou entrar de vez no mercado cervejeiro. Sábia escolha optando pela segunda opção, assim decide viajar pela Europa em busca de conhecimento com as melhores escolas mundiais, a alemã a belga e a inglesa.
Em 2005 era criada a cervejaria Birra Del Borgo, assim começando a fabricação de três cervejas, a ReAle, Duchessa e DucAle. Pode se dizer que o sucesso destas cervejas foi tão intenso que até hoje são os “carros chefes” da cervejaria que mais tarde abriria uma filial em parceira com outra cervejaria, este utilizado para inovações e pesquisas. “The first, the original, the only real one” é a nossa degustação desta semana, a ReAle!
Agora que sabemos como nasceu a nossa cerveja desta semana, vamos aos fatos e aos nossos comentários:
Quando servida podemos ver uma boa formação de espuma e com excelente duração também. Espuma da cor branca, parecendo bege claro. Inspirada em uma India Pala Ale, a ReAle vem ensinar que é possível sim na Itália termos uma excelente demostração de lúpulos americanos e qualidade, harmonizados perfeitamente neste exemplar. Aroma cítrico e o sabor dos seus lúpulos presentes de forma agradável, deixando a cerveja refrescante na medida certa.
Vamos as notas dadas pelos dois degustadores:
Luis Calderón
– Aroma: 7/10
– Aparência: 3/5
– Sabor: 16/20
– Sensação: 4/5
– Conjunto: 7/10
– Avaliação geral: 3,7
Pedro Schneider
– Aroma: 6/10
– Aparência: 4/5
– Sabor: 15/20
– Sensação: 3/5
– Conjunto: 7/10
– Avaliação geral: 3,5
Ficha técnica:
Estilo: American Pale Ale
Álcool: 6,4% ABV
IBU: 35
Temperatura: 11 a 14°C
A Itália está em forte crescimento e torcemos para que continue produzindo belos exemplares de cervejas, afinal assim como lá, aqui também Tem Cerveja!
Fonte: Birra del Borgo
Muito temos falado desta cervejaria que faz parte da nossa degustação desta semana. Ela que tem ganho muitos prêmios internacionais ao longo de apenas 7 anos de existência. A Brewdog, amada por muitos e desejada pelo resto, nos mostra que sim é possível a harmonização entre estilo irreverente e qualidade.
Vamos aos fatos, a Brewdog foi fundada na Escócia em meados de 2007 por James Watt e Martin Dickie. Igualmente à história de muitas cervejarias ao redor do mundo, eles estavam cansados das mesmices e a baixa qualidade das cervejas do Reino Unido e decidiram revolucionar o mercado criando a sua própria cerveja. O nome da cervejaria é uma homenagem, ao que eles próprios nomeavam de “fundador” e “comandante chefe” o cão Brancken. O “fundador” esteve presente desde o início dos planos da criação da cervejaria e lamentavelmente veio a falecer em outubro de 2012 (veja o comunicado da Cervejaria).
Esperamos que em outras degustações que poderão vir, possamos contar mais do passado, presente e do esplêndido futuro que aguarda a Brewdog, uma cervejaria que revoluciona cada vez mais o mundo. Sem mais delongas, vamos ao que interessa:
Um belo exemplar de uma American Pale Ale que quando servida apresenta coloração âmbar com pouca formação de espuma. O aroma dos seus lúpulos é muito marcante, parece que eles estão todos perfeitamente harmonizados. O amargor presente representa muito bem ao estilo American Pale Ale, pois é não forte, talvez seja esta a medida certa? O baixo nível de álcool faz com que esta cerveja possa ser servida uma atrás da outra, quem sabe em um mundo perfeito esta seja a cerveja servida em pubs, bares e botecos? sonhar não custa nada (ainda). Ótima cerveja e não poderia ser diferente vindo de uma das cervejarias que mais inova. Com certeza teremos outras degustações de outros exemplares, pois todos eles merecem ser apreciados até a última gota, porque afinal aqui Tem Cerveja!
Vamos as notas dadas pelos dois degustadores então:
Luis Calderón
– Aroma: 10/10
– Aparência: 5/5
– Sabor: 18/20
– Sensação: 4/5
– Conjunto: 10/10
– Avaliação geral: 4,7
Pedro Schneider
– Aroma: 9/10
– Aparência: 5/5
– Sabor: 16/20
– Sensação: 4/5
– Conjunto: 9/10
– Avaliação geral: 4,3
Ficha técnica:
Estilo: American Pale Ale
Álcool: 3.8% ABV
IBU: 25
Temperatura: 5 a 7°C
Olá Pessoas!
Hoje eu gostaria de entrar em um assunto polêmico! “Mamilos“! Não, mamilos não! Espuma da cerveja, ou colarinho, ou corona, ou head ou como tu preferir!
Já fiz parte dos dois lado dessa moeda! Na fase bebum não gostava mesmo de espuma, já na fase apreciador sem colarinho não rola! E você? Como prefere sua cerveja?, comenta ai!
O mercado da cerveja tem crescido proporcionalmente com a quantidade de pessoas que buscam novas experiências sensoriais e aromáticas neste produto cada vez mais consumido mundialmente. Novas cervejas nascem a cada novo dia, assim como novos produtores (caseiros, micro cervejeiros, etc.). Visando essa mudança, vamos falar sobre o mercado de um país específico, começando hoje pelo Brasil.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (Cervbrasil) o setor cervejeiro corresponde por 1,7% do PIB brasileiro, a cada ano emprega 1,7 milhões de pessoas e paga R$ 16 bilhões em salários. Nada mal né? Isso só mostra que o mercado cervejeiro no país está em crescimento e é um mercado que tem muito potencial e muito espaço para ser explorado.
No Brasil há muitos cervejarias, muitas cervejas e isso está claro para todos. O que poucos sabem é que cada vez mais as cervejas brasileiras estão sendo premiadas internacionalmente pela sua qualidade. Marcas como Bodebrown, Colorado, Eisenbahn, Gaudenbier, Tupiniquim, entre muitas outras mostram ao mundo a qualidade da cerveja produzida aqui. Prêmios como Melhor cerveja do ano no South Beer Cup IV (Tupiniquim), Pagan IPA – Ouro no South Beer Cup 2014 (Gaudenbier) e uma das mais premiadas, conquistando mais de 20 medalhas nos últimos dois anos, a Eisenbahn.
Algumas cervejarias apostam em ingredientes naturais presentes no país, como por exemplo as produzidas pela Cervejaria Amazon. Uma IPA maturada com sementes de cumaru (a baunilha da Amazônia), uma Witbier com adição de Taperebá (conhecida também como cajá) ou até mesmo uma Red Ale maturada com priprioca (raiz típica da Amazônia).
A cervejaria Eisenbahn aposta a sua qualidade na antiga lei da pureza da cerveja (Reinheitsgebot) e promove anualmente o concurso Mestre Cervejeiro, a qual permite que os cervejeiros caseiros possam enviar suas amostras de um estilo específico e assim, escolhem, premiam e ajudam à fabricação da escolhida. Ótima iniciativa que produz ótimas cervejas. Particularmente ainda torço para que a Frosty Bison seja colocada na linha deles.
A Colorado já parte por um princípio diferente, o qual misturar os ingredientes podem dar certo sim. Café, rapadura, mandioca, mel e castanha do Pará combinam sim com cerveja e como combinam! As cervejas criadas são capazes de agradar à aqueles que desejam começar à degustar e também aos experientes.
Com tudo isso ainda há quem duvide do potencial de uma cerveja artesanal? O mercado cervejeiro está crescendo com ou sem aquelas pessoas que duvidam deste grande e qualificado momento em que se encontra a cerveja no Brasil. Cursos para formar novos profissionais, incentivo para quem deseja começar não faltam. O país vive um belo momento e devemos todos aproveitar para aprender e apreciar. Aproveitem, degustem, vivam, e não esqueçam que aqui sempre Tem Cerveja!
Fonte: Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (Cervbrasil)
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